segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

É melhor ter e não ter, ou não ter e ter?

A pergunta que faço no título deste post tem dado muito o que falar em conversas com um grande amigo. Afinal de contas, ficar é só beijar na boca? É só transar? Ou quando a gente tem um carinho diferente a gente pode contar que ficou sem 'ficar'? Esta na verdade é uma discussão que vai muito além de um carinho diferente....

Começou lá atrás...quando eu frequentava uma night em Campinas. Regada a tequila, as noites por lá sempre acabavam em esfregação. Lembro que mantinha até um 'placar' com uma amiga...mas a gente só contava os beijos. Lá pelas altas, tinha sempre um moreno que eu paquerava. Eu e ele nunca demos um beijo, mas ficávamos todas as vezes. Inclusive quando ele estava com outra. Eu passava por ele e minha mão ficava na bunda dele...ou mesmo, ele passava por mim quando eu estava com outro e passava a mão no meu pescoço.Era todo um porcesso de sedução que nunca levou a nada...mas era bom demaisss...

E os anos se passaram. Querendo ou não, acho que todo mundo já passou por uma situação destas. Vc doida para ficar com o cara e ele te dando o maior mole. Mas no fim, nada.

E assim 2008 começou. Depois da experiência com um homem de superpoderes, voltei à cidade maravilhosa para mais duas noites muito doidas. A primeira delas começou com um reecontro de um certo dançarino. Calma! Não teve revanche do Peru Preto para minha infelicidade. Ou seria felicidade? Enfim. Não rolou. Mas, junto da turma, havia um outro ser de quem eu sempre quis tirar uma casquinha. E não demorou para que ele tb começasse a tirar uma de mim.

O V é daqueles cariocas esculturais, sabem!? Destes que uma casquinha é pouco? E ele começou a andar abraçado comigo, mãos dadas...ui...quase um namoradinho! Mas a melhor parte foi lá pela quinta caipirinha, quando começamos a trocar umas mordiscadelas no pescoço, orelha, e beijinhos bem pertinho da boca. Ai...como eu adoro uma provocação!
Pena que, como já antecipei no post, nada mais que isso. Cheguei em casa frustrada...

E o dia seguinte não foi diferente. Formatura de medicina! Tudo de bom! Cheio de cariocas doutores! Ai que calor! E eu com a família toda! Primos, tios e o caramba. E acabei a festa me pegando com um cara de uns 6 anos a menos que eu. Funk com direito a esfrega na pista de dança. Puxando pela gravata e dançando juntinho....TUDO! Pena que, mais uma vez, saí da pista de mãos vazias...ou quase!

O que importa é que o fds foi bom. E que com ou sem sexo, fiquei MUITO...e ainda aproveitei para treinar um pouquinho a prática tão digna e respeitada da sedução. Ainda, na minha opinião, não há o que seja melhor do que a consquista, as mordiscadelas, o frio na barriga e o vai não vai de uma boa noite de muito carinho! E ego lá em cima!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

O Bis

Sabe aquele homem que a gente sempre pede mais uma? E mais duas? E mais 3? Pois é, este não era um destes. Não pela performance em si...

Acho que não preciso dizer pela frequência dos posts aqui que ando solteira já há algum tempo. Ou seja, carente. Tentando um daqui, outro dali...testando algumas coisas muito boas e outras que me arrepiam só de lembrar.

O Bis, por sua vez, foi aquela surpresa boa. Um quase presente do Papai Noel - um pouco antecipado, mas nem por isso mal embrulhado. E o que eu gostei daquele pacote, não era só o que vinha por fora. Tirando o laço, a blusa, os óculos escuros e a vontade de balada, o que me veio foi um homem muito gostoso, inteligente e super carinhoso. Era uma mistura do Superman com o Clark Kent.

Porém, como todo superherói, este também tinha suas fraquezas. E a Kriptonita para ele era uma certa reciprocidade. O M, como já me referi a ele em outro post, era o homem que toda a mulher pediu. Um tanto quanto metrossexual demais, talvez, e gaguinho tb, mas todos têm seus defeitos. Envolvido, empenhado, cavalheiro do tipo que troca vc de lado quando estão andando na rua, para que vc não fique do lado dos carros. Ainda se fazem homens assim???

E foi assim que começou e terminou o Bis. Mais uma noite com o M. Desta vez, um barzinho e muitos carinhos em público antes de virmos para casa. Uma volta de mãos dadas por uma Avenida Paulista encharcada da chuva que tinha acabado de cair. E uma noite com direito a massagens, carinhos mil, e dois sorrisos e olhares idiotas. Sexo? OK. Não pode faltar. Três vezes...sendo que a primeira...ui...ele foi 2 e eu umas 10! Sem noção o meu M, viu?! Dormimos e, como já era previsto no replay, acordei com ele em cima de mim. Detalhe: eu de bruços...sabem o que rolou? NÃO CONTO!

Dormimos juntos, até às 11 e meia. E muitos carinhos depois ele se foi. E como quem abre um pacote de Bis, doida por mais um, eu enfiei os pés pelas mãos e acabei comprando Sem Parar. A impressão que tenho, é que este escorpiano não soube, ou não estava acostumado a receber o que estava dando em troca. Ou mesmo, como aposta um amigo, está na crise da meia meia idade. O que quer dizer que, depois de estampar a manchete no Planeta Diário, meu Superman voltou para Kripton, pronto para atacar a próxima Louis Lane que aparecesse.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

A dança do peru preto

Ok ok...sei que já comecei esculachando. Ou, pelo menos para quem conhece um pedaço, ou toda esta história, já deve estar de matando de rir só com o título. Mas a verdade está nua e crua, descrita neste título do começo ao fim. E vamos a ela.

Quando conheci o dançarino, mal sabia que ele fazia isso da vida. Para mim, nem dançar o moço sabia. Mas enfim, este conhecimento me veio à tona em uma viagem ao Rio. Uma destas MARAVILHOSAS que eu fiz ano passado.

A dança começou com uma roda de samba. Nada como um churrasco, um grupo de pagode e muita cerveja, acompanhada de gatíssimos cariocas em pleno setembro (ou seria outubro?). Que seja! O que importa é que naquele dia me vi pela primeira vez nos braços de um belo moreno. Mas, neste dia, nada mais que uns esfregas na pista de dança.

Eis que eu e este lindo moreno começamos a nos falar pela internet...e telefone. E ele resolveu me fazer uma visita na capital paulista. A esta altura, eu já sabia de toda a sua expertise como dançarino e estava super ansiosa para uma aula particular de salsa ou de zouk.

E o dia fatídico chegou. Foi um feriado em novembro. Primeiro fomos à uma gafieira. Um sambinha que não faz mal à ninguém. Mas foi em casa mesmo que a pista ferveu. Chegando lá, abrimos uma cerveja, e ele resolveu me ensinar salsa. Hummmm...salsa! E me contou a história do zouk - uma dança bem sexy que nasceu no cabo-verde (no mínimo suspeito...). Lá, segundo ele, as pessoas quase que se comem ou o fazem na pista de dança. E foi com este briefing que a sedução começou.

Primeiro a salsa, depois um zouk, depois um mais lento. E os corpos foram se esfregando, e se tocando, e se sentindo. As mãos dele já percorriam as minhas pernas e peitos em movimentos super delicados de dança. E em um do cambrès (aquele movimento que a dama desce para trás com o homem segurando) que nos aproximamos mais e nos beijamos. Cena digna da versão pornô de Dirty Dancing! Daí em diante só lembro do sofá...e da sua boca! Meu deus o que era aquilo?!?!?!?!?! Nunca vi um homem que gostasse tanto de..hummm...com a boca...vcs sabem...acho que não preciso dizer. Fui à loucura!!!!

E foi aí que começou a caça. Este era o primeiro do gênero que eu iria ver. E, como dizia a lenda, já sabia mais ou menos O QUE viria pela frente. Só não imaginava que podia chegar a tanto...e TÃO bom! Foi um fds de loucura. Segundo meu dançarino, fiz o melhor...hummm...ah, com a boca, vcs sabem...da minha vida! E com direito à samba, salsa, zouk e, é claro, a dança do peru preto fui feliz com meu carioca moreno...mal sabia que o reencontraria para mais uma sessão de dança no Rio...mas isto é história para outro post!