sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

A noite inesperada do M - Post à Distância.

OK, meu povo! Para começar explicando tudo do começo: Post à distância, pq estou no Rio de Janeiro, cidade maravilhosa e cheia de gatenhos....Por isso este post de emergência.

Para quem ainda não sabe, as histórias que entram neste blog são como um despacho. Uma vez aqui, me livro delas e pronto!A fila anda. Exatamente isso me faz ficar na dúvida com relação a este post específico. Não sei, aliás, sei sim...não quero me livrar desta história. Mas, por hora, esta é uma medida necessária.

Essa história começou, na verdade, quando conheci meu primeiro amigo gay. Explico: foi nesta época que conheci e AMEI as baladas GLS. Quando me mudei para sampa, então...aí sim é que descobri o que era realmente uma ótima balada!

Óbvio que, de lá para cá, muitas descobertas eu fiz. Calma! Eu não gosto de mulher!
A primeira delas é que SIM, dá para pegar homem! E a última, bem...esta merece um post só para ela - descobri que um paquera de anosssssss....GAY!

Mas, nos atendo a história em questão, devo lembrar que eu sempre vou para a balada GLS para dançar. Óbvio que, se render, melhor! Foi numa destas noites que eu 'conheci' o M. Na verdade, não nos conhecemos at all! Ele, gostosésimo veio dançando comigo e chegou chegando! Demos uns beijos, e pronto. Na hora não entendi direito o pq, mas ele pediu meu telefone. E passou para a próxima pegada, e fez exatamente a mesma coisa.

Eis que, esta semana, quase ou mais de dois meses depois...SMS: "Oi, aqui é o M. da balada, lembra de mim?". Meu amigo e leitor assíduo acreditou tanto quanto eu que aquilo realmente estava acontecendo.

Bastaram dois dias de telefone e um convite para que o moço aparecesse lá em casa com uma bela garrafa de vinho. Primeira reação: MEU DEUS! ALÉM DE GOSTOSO ELE REALMENTE É BONITO?!".

Acho que nem preciso dizer que, depois de uma garrafa de vinho e muitos beijos na sala, convidei-o para ficar mais a vontade no meu quarto. Gente, que homem gostoso! Um puta beijo, um puta corpo, um puta???NÃOOOOOOOOO!!!!!! Era M!!!! Nem P, nem G, M!!!! Eu não sei o que acontece, mas acho que nunca tinha visto um destes! (Ai, quantas novidades sampa ainda vai me trazer????)

E foi tudo muito bom. Sem exageiros, sem pressa. Tomamos nosso tempo. E o melhor...dormimos de conchinha depois. Bem, quer dizer, ao menos ele dormiu! E no meio da noite, quando eu menos percebi, ele me atacou! Fazia um tempo que eu não tinha uma noite gostosa assim.

Às 7 da manhã ele teve que ir. Deixou em mim seu cheiro, seu gosto...e uma vontade de quero mais. Como só volto para sampa no ano que vem....Eis a história e QUE VENHAM OS CARIOCAS!!!!!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

No escurinho do cinema...

Antes de começar este post (esta é a segunda vez que faço isso) fui fazer uma rápida pesquisa....e muitas contas.

O filme, se não me engano, era Amor Além da Vida. E o ano 1998. Pelas minhas contas, estava no auge dos meus 16 aninhos. Ou seja, o dia fatídico já havia ocorrido há uns dois anos. Mas a verdade é que tirando as repetidas vezes com o primeiro, até o momento, não havia um segundo, um terceiro, ou mesmo uma lista.

Não sei exatamente o que aconteceu naquela tarde. Nem se já estava rolando um clima entre eu e o V. Ele era meu amigo/vizinho desde a terceira série. Tivemos tempos inseparáveis e brigas homéricas. Uma delas, depois deste episódio.

Ele era um japones (olha que eu tinha trauma hein!?) muito inteligente e divertido e sair com ele era sempre garantia de boas risadas. Mas a verdade é que eu estava (ainda estou?) naquela fase que não importava o 'estar a fim' ou o 'gostar', muito menos o 'tesão'(não! agora o tesão importa e muito!). O que fazíamos era contabilizar! Quantos meninos beijamos, quantos deixamos pegar no bumbum, quantos tentaram e não deixamos, e etc.

Uma tarde sabe-se lá de que dia - não lembro direito o que era: fds? feriado? Só sei que na semana seguinte teve aula. Enfim, fomos ao cinema. Eu e o V.

Estava com uma mini saia e uma blusa com gola em V. Muito mais comportada que as de hoje. E o filme, bom? Uma MERDA! (desculpem-me os que gostaram!)Um ótimo pretexto para que os amassos começassem. Lembro que ele beijava muito bem...e eu, bem, eu estava com vontade...como diz uma amiga, uma vez que a caixinha abre, não fecha nunca mais. E a gente não sabe o que é picolé sem nunca ter provado, não é mesmo? Mas se faz um calor.....

Enfim, nos beijamos. Um beijo molhado, gostoso. Eu coloquei minha mão na nuca dele e ele nas minhas costas. Sem que parássemos de nos beijar, o V foi caminhando com a mão para o início da minha blusa. Ele já sabia exatamente o que queria, e tentava 'jogar um verde' para ver até onde eu toparia ir. Quando dei por mim, ele já pegava nos meus peitos. E me beijava com um gosto! Eu nem boba nem nada, lhe retribuía o carinho, com passadas rápidas das mãos por suas coxas e subindo para seu umbigo...mal encostava em sua calça.

O V tinha uma pegada irresistível e um beijo melhor ainda. A sessão de cinema ia em frente e nós também. A respiração cada vez mais ofegante, os beijos mais quentes, as mãos mais taradas. E foi só no fim do filme que eu (ainda um pouco inocente) percebi que ele tinha chegado ao clímax e teve que correr ao toalette logo que acenderam as luzes. Eu saí do cinema de qualquer jeito. Completamente descabelada, com o fecho da saia para trás e uma gola V muito mais decotada do que era originalmente.

Já não tínhamos mais jeito de nos olhar. Éramos amigos de anos...e isso nunca passaria por nossas cabeças. Lembro que fizemos questão de voltar logo para casa. Uma parada rápida no Mac do shopping - batas fritas e uma casquinha - e logo meu pai chegou para nos buscar.

A briga homérica ficou por conta do dia seguinte, na escola. Enquanto eu tentava de toda forma esconder de todos o que tinha acontecido (o menino que eu 'gostava' não poderia desconfiar), ele fez questão de se gabar para o colégio inteiro. Ficamos anos sem nos falar.

Já pelo 2 ano do colegial (acho que um ou dois anos depois) saímos novamente. Eu tinha acabado de ir no cabelereiro e fazer o corte mais radical da minha vida. Ele, que ainda era meu vizinho, me chamou para tomarmos um vinho na casa de sua mãe, que tinha ido viajar. Lembro de rirmos muito lembrando do cinema. E, na volta para casa, nos amassamos no muro do colégio. Nada além de uns bons beijos, entre bons amigos.

Imagino o que terá acontecido com ele agora... quem sabe não teríamos uma chance de quebrar o tabu e rir mais uma vez?