sábado, 16 de janeiro de 2010

A história do PA oficial

Quando se é amiga de muitos homossexuais, a gente acaba indo para a farra com eles. Seja uma balada até as oito da manhã regada à vodka com energético, ou mesmo um jantar, um cinema ou qualquer outro programa – tudo vira festa! E obviamente que, a maior de todas as festas gays – a parada Gay de SP - está todo ano devidamente marcada na agenda – presença de muitos homens gostosos, música boa e definitivamente muitas risadas garantidas. E tem gente para literalmente todos os gostos.

Como não é de se estranhar, para mim, não seria diferente.

Andando com um grande amigo a tira-colo, estávamos caçando qualquer boca disponível para ele. E acreditem, a esta altura, ele já tinha no cardápio loiros, morenos, magros, altos, baixos, bombadinhos e muito, muito mais – já estava no número 14. E eu, zeradinha. Mas não foi por muito.

Caminhando já na dispersão da parada, um moço nos chamou atenção. Foco para aqueles que ainda não tinham beijado, e para aquele que estava beijando qualquer um, fomos eu e meu amigo dar uma ‘opção’ para o sujeito: “ou eu, ou ela!”. “ELA!!!!”, ele disse. E veio na minha direção.

Para causar com os amigos gays – 10 marmanjos que me acompanhavam – me virou como num filme antigo de Hollywood e me beijou. Foi o PIOR beijo da minha vida...bate dente, credo. Mas, como diz um amigo, era o que tinha para aquele dia.
Com um pouco mais de prática e algumas horas depois, o moço foi convidado para uma pizza no ‘matadouro’. E não é que mandava direitinho?!

Pegada boa daqui, o beijo melhorando dali, 1, 2, 3, 4! Ainda não meu número da sorte, como sabem, mas o suficiente para mantê-lo por perto em caso de uma necessidade. E foi exatamente o que eu fiz....lembram o moço que faz as caras esquisitas, no post do “processo seletivo”? Pois bem, era ele. E passou no teste. Foi contratado como o PA oficial. E muitas histórias hão de vir com ele....

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